Léopold Sédar Senghor, nascido em 9 de outubro de 1906 em Joal, Senegal, e falecido em 20 de dezembro de 2001 é um homem de Estado francês e depois senegalês, poeta, escritor e primeiro presidente da República do Senegal (1960-1980). Foi também o primeiro africano a ter assento na Academia Francesa e foi também ministro na França antes da independência de Senegal.
A sua poesia, fundada no cântico da palavra encantatória, é construída sobre a esperança de criar uma Civilização Universal, unindo as tradições para além das suas diferenças. Por outro lado, aprofunda o conceito da negritude, conceito introduzido por Aimé Césaire que assim o define: A negritude é o simple reconhecimento do fato de ser negro, e a aceitação desse fato, do nosso destino de negro, da nossa história e da nossa cultura.