O PRIX PHOTO ALIANÇA FRANCESA é um concurso de fotografia promovido pelas Alianças Francesa do Brasil. Seu objetivo é valorizar a criação contemporânea de jovens fotógrafos, além de promover o intercâmbio cultural entre o Brasil e a França.
Esta é a oitava edição deste importante concurso que já se tornou tradicional no mercado da fotografia nacional.
Nesta edição de 2018 o júri é formado por cinco membros de reconhecimento nacional e internacional na área fotográfica, entre críticos, curadores, artistas e acadêmicos.
O tema da oitava edição deste importante concurso de fotografia – “Mas onde está a água?” ou “Mais où est l’eau?” – foi proposto pelo historiador francês e professor da Universidade de La Rochelle, na França, Laurent Olivier Vidal. Laurent é pesquisador de história do Brasil e das Américas e buscou com esse tema inspirar os fotógrafos sobre a importância da água em nossas vidas e em nossas cidades. Segundo ele, muitas vezes só nos damos conta de sua importância, quando ela é invisível ou transborda. O pesquisador deixa aos fotógrafos participantes, o convite a encontrar o rastro apagado ou frágil da água em nosso cotidiano.
Nesta oitava edição o concurso recebeu quase 300 ensaios fotográficos vindos de todas as regiões do Brasil. As fotos vencedoras podem ser acessadas no site oficial do concurso: www.prixphotoaf.com.br. Os diferentes trabalhos apresentados refletem a diversidade de olhares, técnicas, estéticas e abordagens sobre essa questão vital, que impacta o presente e o futuro.
“O Prix Photo Aliança Francesa faz parte de uma série de ações que estão alinhadas com a missão da Aliança Francesa de promover o intercâmbio entre o Brasil e a França não só através da língua, mas da cultura.
A Aliança Francesa de Fortaleza convida você a descobrir a exposição com as fotos dos três vencedores do Prix Photo Aliança Francesa 2018.
A mostra apresenta as imagens do fotógrafo Weberton “Beto” Skeff (Fortaleza -CE), primeiro colocado, com a série “Doces desejos de fôlego”, que aborda de maneira concisa a relação do sertanejo com a água e sua escassez. Segundo o autor, “o trabalho se apresenta de inúmeras formas: ora documental, ora ficcional, ora de natureza indefinida, mas sempre respeitando a vontade de descrever e compartilhar suas experiências vivenciadas ainda quando criança no sertão central do Ceará”.
A carioca Ana Carolina Fernandes (Rio de Janeiro, RJ), que tirou o segundo lugar do júri oficial com a série “Os Veios Abertos da Baía de Guanabara”, apresenta um trabalho que denuncia o “descaso desumano” com as águas da Baía de Guanabara, patrimônio da humanidade e cartão postal do Rio de Janeiro, traduzindo esteticamente a ação direta do homem sobre o seu contexto ambiental.
As fotografias do mineiro Rodrigo Lessa (Belo Horizonte – MG), que ganhou o prêmio do júri popular com a série “Ser Peixe” também poderão ser apreciadas na exposição. O fotógrafo buscou representar alguns olhares sobre a relação humano-água no cotidiano, principalmente relacionados ao ciclo, à apreciação, à saciação e à sobrevivência.
Exposição até 31 de agosto. Entrada livre.